quinta-feira, 30 de junho de 2011

Pela noite dentro...

Horários de férias, ou, melhor, a falta deles, são uma treta. E não me dou ao trabalho de tentar encontrar uma melhor palavra para porque são quase quatro da madrugada e cá ando eu, meio embriagada no sono, meio embriagada na falta dele, e absolutamente embargada no peso nostálgico de uma noite de Verão.
E como tudo se resolveria com horários pré-estabelecidos para acordar e adormecer, alguma regra que implicasse que, quando o céu escurecesse, assim que o sol se pusesse, estaria na caminha, com um copinho de leite entre mãos, pronta para adormecer antes que o brilho da lua e o seu mais-que-místico parecer tivessem a oportunidade de me açambarcar num misto de sonolência, nostalgia, inquietude e de inaptidão de encontrar palavras pouco mais eloquentes do que a palavra "treta" (mesmo que a palavra eloquente já tenha a sua quota-parte de elegância).
Vamos lá ver se o copo de leite, mesmo que atrasado umas quatro horitas, resolve este impasse do estado de dormência de meio-acordada/meio-a-dormir e me dá a eloquência para, da próxima, dizer algo um pouco mais acertado (e não repetir tantas vezes a palavra eloquência e seus derivados).

Tenho mesmo de fazer algo em relação a estes horários... Rita

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